segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Boas entradas em 2010

Desejamos a todos um 2010 em pleno.

Até Breve
Crinabel Teatro

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Espectáculos já agendados para o 1º Trimestre de 2010

Dias 13 e 14 de Fevereiro de 2010 no Auditório principal da Fundação Museu Oriente em Lisboa
Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht, encenação de Marco Paiva

De 4 a 7 de Março de 2010 no Teatro Helena Sá e Costa no Porto
Fragmentos de um Corpo Só, a partir de Gogol, Kafka e Fernando Pessoa, encenação de Marco Paiva (Co Produção entre Crinabel Teatro e Era uma vez... Teatro)

Dia 19 de Março de 2010 no Teatro Municipal de Torres Vedras
Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht, encenação de Marco Paiva

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Crinabel Teatro em 2010


O ano de 2010 trará para além da digressão do espectáculo Perguntas de um Mendigo que Lê, a partir de Bertolt Brecht e a estreia na cidade do Porto de Fragmentos de um Corpo Só, uma criação a partir de textos de Gogol, Kafka e Fernando Pessoa, no Teatro Helena Sá e costa a 4 de Março, dois novos espectáculos do projecto Crinabel Teatro:

- Um Monólogo, de Gregory Motton encenação de Marco Paiva
- Água, cão, cavalo, cabeça, de Gonçalo M. Tavares encenação de Marco Paiva

Para além das criações artísticas, estaremos envolvidos no projecto Europeu Proskills‏, que terá como meta a criação de um manual, que reunirá metodologias artísticas nas diversas linguagens, aplicadas a populações minoritárias, bem como uma parte destinada a uma aplicação prática dessas mesmas metodologias.
Em breve mais informações relativas a este projecto.

Até Breve
Crinabel Teatro

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Espectáculos para digressão no ano de 2010



Para além das novas criações a anunciar em breve, o grupo Crinabel Teatro deixa aqui os espectáculos disponíveis para digressão no ano de 2010:

-
Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht com encenação de Marco Paiva. Uma co produção com o Teatro Helena Sá e costa que teve a sua estreia na cidade do Porto a 7 de Março de 2009 e em Lisboa a 8 de Junho no Teatro da Comuna.

Sinopse
O que ganha o homem quando escreve a sangue os seus feitos?
Que frágil é a “arma”, contra quem não cala, contra quem nada tem a perder
A euforia da conquista silencia-se, ao encontrar num simples mendigo a fatalidade da existência, o deambular pragmático do quotidiano.
Após a guerra espalham-se os corpos e partilha-se a miséria; alguma miséria um pouco mais feliz que outra, alguns desses corpos um pouco mais vivos que outros.
E afinal no meio de tão pouco onde está o jubilo e o poder?

(Condições a definir)

- Fragmentos de um Corpo Só, a partir de Franz Kafka, Gogol e Fernando Pessoa com encenação de Marco Paiva. Uma co produção com o grupo Era uma Vez... Teatro da APPC Porto, que teve a sua estreia em Gondomar a 31 de Outubro de 2009 e estará no Teatro Helena Sá e Costa a partir de 2 de Março de 2010.

Sinopse
Em Fragmentos de um corpo só, mergulhamos na especulação do corpo. Não apenas do corpo enquanto organismo humano, mas na noção de corpo enquanto estrutura.
Estrutura física, literária, teatral, cultural ou linguística.
Fragmentamos a noção de corpo/estrutura, baralhamos e tornamos a dar, misturamos noções, emoções e banalidades e convocamos o publico a reflectir e a construir aos seus olhos, um puzzle de múltiplas possibilidades: o da Humanidade.
Como fio condutor optamos pela banalidade das relações, o ciclo vicioso das cumplicidades, que tentamos sempre e a todo o custo erguer como valor maior mas que se perde no infinito da possibilidade de manipular.
E agora quem decide o caminho?

Criação colectiva de Crinabel Teatro e Era uma vez... teatro

(Condições a definir)

A todos um até breve
Novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fragmentos de um Corpo Só, a partir de Gogol, Fernando Pessoa e Franz Kafka estreia em Gondomar - Fotografias da Estreia






A co-produção fragmentos de um Corpo Só, entre Crinabel Teatro e Era uma vez... Teatro estreou no passado dia 31 de Outubro de 2009 em Gondomar.
Foi feliz o encontro com o projecto Era uma vez... Teatro.
Encontrámos no núcleo dirigido pela Mónica Cunha, uma busca de identidade estética e artística, uma afirmação ética e um pensamento de colectivo, que permitiu um trabalho vivo e de interessante experimentação.
E é neste sentido que queremos continuar a caminhar.
Continuamos assim a procurar o encontro e a partilha de diferentes realidades, diferentes corpos e experiências, tentando manter desperto um sentido critico perante o que nos rodeia, não permitindo o instalar confortável da banalidade.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fragmentos de um Corpo Só, a partir de Gogol, Fernando Pessoa e Franz Kafka


O espectáculo Fragmentos de um Corpo Só, uma co-produção entre o grupo Era uma Vez ... Teatro e Crinabel teatro, com encenação de Marco Paiva, estreia a 31 de Outubro em Gondomar inserido no Festival Extremos.
Este espectáculo seguirá posteriormente para o Teatro Helena Sá e Costa no Porto, no inicio do mês de Março de 2010.

Até Breve

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê, em Évora

O espectáculo Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht, com encenação de Marco Paiva, estará no proximo dia 29 de Setembro no Teatro Garcia de Resende em Évora.
A não perder.

Até breve

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Fragmentos de um corpo só - Reflexão escrita


Fragmentos de um corpo só
Reflexão acerca da primeira fase dos trabalhos
De 2 a 23 de Julho de 2009

Quando nos propomos a trabalhar sobre algo tão amplo como a noção de corpo, torna-se indispensável estruturar o trabalho, de forma a não perder o rumo ao que procuramos e clarificar a finalidade do material que servirá o ultimo objectivo a concretizar: o espectáculo.
Nesse sentido sentimos que esta primeira fase se mostrou eficaz. Propusemos que durante este primeiro período se encontra-se o esqueleto da encenação, o material que servisse de base o produto final, e assim foi.
Terminámos esta fase com esse objectivo cumprido.
Acerca das propostas lançadas, centremo-nos em três: o teatro como jogo, a improvisação como veiculo de exploração do material cénico e o compromisso de abordar a noção de corpo enquanto estrutura.

O teatro como jogo

Nesta premissa tentamos utilizar a cena e as suas ferramentas de acção cénica para o actor, como matéria presente e sublinhada no jogo da encenação.
O ritmo, a repetição, o trabalho acerca da dinâmica dos corpos, a intensidade criada pelo actor ou pelo compromisso musica, movimento e encenação, foram motores de criação das diversas partituras que definiram algumas das cenas estruturadas.
A resposta a esta premissa mostrou-se algo dificultada pela diferença real das possibilidades dos corpos e pelo desconhecimento dos pares. Será importante referir que o elenco provém de projectos distintos, o que torna necessário num primeiro momento estimular a dinâmica comum do colectivo.

Improvisação como veiculo de exploração do material cénico

Neste ponto encontrámos o grande momento desta primeira fase no que toca a partilha de experiências e realidades artísticas e pessoais.
A abertura que permite uma improvisação livre, permite a quem a executa, romper dogmas e estériopticos de trabalho que muitas vezes condicionam a criação contínua.
No espaço da improvisação exploraram-se as difrentes possibilidades motoras e intelectuais de cada actor, fundiram-se tempos de cena diversos, que muitas vezes jogaram em plena harmonia.
Notou-se atenção por parte do colectivo em explorar as potencialidades individuais de cada indivíduo e de tirar um partido comum das mesmas.


Corpo enquanto estrutura

A encenação criada até aqui, e as opções tomadas acerca do trabalho de colagem das cenas, dos textos e do jogo cénico, têm respondido a esta premissa.
Apresentámos no trabalho até agora elaborado uma estrutura/um corpo cénico que por si poderá ser desmontado e reconstruído em diferentes sentidos, possibilitando de imediato diferentes leituras.
Temos entre mãos uma espécie de estrutura desmontável, plural no seu sentido de leitura e definitivamente laboratorial no seu sentido.



De facto assumimos o risco do não convencional, em prol da possibilidade de pesquisa, responsabilizando todo o colectivo pelos momentos mais e menos conseguidos.
Parece-nos que até aqui, escolhemos a possibilidade de criar um momento de descoberta em continuidade até ao fim do projecto, deixando o espectáculo como consequência fatídica.

Marco Paiva
Rui Fonseca
Carolina Sousa Mendes
João Pedro Conceição

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fragmentos de um corpo só, termina os primeiros 15 dias de residência artística

Em breve uma reflexão escrita acerca desta primeira fase do projecto.
Para já... Algumas imagens!

Até Breve

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Residência a partir de 1 de Julho

Residência Artística a partir de 1 de Junho no Porto

Em parceria com a APPC do Porto, o grupo Crinabel Teatro, inicia os trabalhos para uma nova co-produção. Fragmentos de um Corpo Só, a partir do univero de Franz Kafka, Gogol e Fernando Pessoa.
Aqui fica uma primeira e breve refleção sobre este trabalho.
Até Breve

Fragmentos de um corpo só

Em Fragmentos de um corpo só, mergulhamos na especulação do corpo. Não apenas do corpo enquanto organismo humano, mas na noção de corpo enquanto estrutura.
Estrutura física, literária, teatral, cultural ou linguistica.
Fragmentamos a noção de corpo/estrutura, baralhamos e tornamos a dar, misturamos noções, emoções e banalidades e convocamos o publico a reflectir ­­­e a construir aos seus olhos, um puzzle de múltiplas possibilidades: o da Humanidade.
Como fio condutor optamos pela banalidade das relações, o ciclo vicioso das cumplicidades, que tentamos sempre e a todo o custo erguer como valor maior mas que se perde no infinito da possibilidade de manipular.
E agora quem decide o caminho­­?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê, no Centro Cultural da Malaposta

Depois da carreira no Teatro da Comuna em Lisboa, onde mais de 300 pessoas assistiram durante os três dias de espectáculo à criação Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht, o novo espectáculo do grupo Crinabel Teatro estará amanhã, dia 16 de Junho pelas 21h00 no Centro Cultural da Malaposta em Odivelas.
A entrada é gratuita.

Até Breve

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê, estreia em Lisboa no Teatro da Comuna


A partir do dia 4 de Junho e até ao dia 7 do mesmo mês, estará em cena no Teatro da Comuna, a nova criação do grupo Crinabel Teatro, que estreou no mês de Março no Teatro Helena Sá e Costa no Porto.

O espectáculo será de quinta a sábado ás 21h30 e Domingo ás 17h00.

Contamos com a presença de todos...


Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht

Versão Cénica e Encenação de Marco Paiva

Tradução de José Maria Vieira Mendes


de 4 a 7 de Junho no Teatro da Comuna em Lisboa (Praça de Espanha)

Preço unico do bilhete de 5 euros

Reservas para o numero: 96 469 35 27

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Crinabel Teatro inicia nova co-produção

O colectivo Crinabel Teatro e o grupo Era uma vez Teatro..., grupo do Porto, estabeleceram uma parceria para a realização de uma nova criação com estreia agendada para Outubro deste ano. O processo de trabalho contará com actores das duas companhias e será dividido em duas fases de trabalho: 3 semanas de residência artística em Julho na cidade do Porto e 3 semanas em Setembro, também de residência artística na cidade do Porto.
Pouco se pode ainda adiantar sobre o conteúdo deste novo trabalho. Neste momento vamos lendo Kafka, Gógol e Pessoa, esperando que novas ideias nos visitem, para que em Julho o trabalho arranque em pleno.

Até Breve
Marco Paiva

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê em Cascais

Perguntas de um Mendigo que lê, a nova criação do grupo Crinabel Teatro, estará em cena no Centro Cultural De Cascais a partir das 16h00, amanhã dia 9 de Abril.
Em breve chegaremos ao Teatro da Comuna (a partir de 4 de Junho de 2009)
Até breve!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê, no Cine Teatro de Abrantes

Perguntas de um Mendigo que lê - CRINABEL traz Brecht ao FNATES

CRINABEL Teatro é o destaque do cartaz do terceiro dia do Festival Nacional de Teatro Especial (FNATES 2009). Às 21 horas, no próximo dia 25 de Março, levará à cena a peça Perguntas de um Mendigo que lê , a partir de O Mendigo ou o cão morto de Bertold Brecht, com encenação de Marco Paiva. Uma peça que nos leva a tantas perguntas sem resposta: “o que ganha o homem quando escreve a sangue os seus feitos? Que frágil é a “arma”, contra quem não cala, contra quem nada tem a perder. A euforia da conquista silencia-se, ao encontrar num simples mendigo a fatalidade da existência, o deambular pragmático do quotidiano. Após a guerra espalham-se os corpos e partilha-se a miséria; alguma miséria um pouco mais feliz que outra, alguns desses corpos um pouco mais vivos que outros. E afinal no meio de tão pouco onde está o jubilo e o poder?”
O grupo CRINABEL TEATRO fundado em Outubro de 1986 nasceu de um atelier de actividades expressivas já existente na Escola Crinabel. Durante a sua formação, os actores receberam aulas de interpretação, voz, dança, música, maquilhagem, mímica, história do teatro e técnicas circenses, todas administradas por profissionais devidamente credenciados. Na sua actividade, já levaram os seus espectáculos um pouco por todo o país e estrangeiro, participando em festivais internacionais em Espanha, França, Reino Unido, Escócia, Itália e Brasil. Este grupo é pioneiro no nosso país e raro a nível Internacional não só pela especificidade dos elementos que o compõem como pelas opções artísticas que lhe têm servido de base. O projecto desta companhia é integrar, formar e inserir no mercado artístico de trabalho, tanto quanto possível, pessoas com qualquer tipo de incapacidade mental, que, ao longo destes anos, têm encontrado no teatro e na dança uma forma de reabilitação e inserção social.

Fonte: www.abrantesdigital.pt

sexta-feira, 13 de março de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê - Fotos de Cena de Rui Pinheiro











Muitos parabéns pelo maravilhoso trabalho que apresentaram no Porto.

Até Breve,
--
Rui Pinheiro

domingo, 8 de março de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê - Reportagem Expresso

Nos seus 23 anos de existência, poucas vezes o Grupo de Teatro Crinabel tinha encenado um texto tão complexo. "As perguntas de um mendigo que lê" é o nome da peça levada a cena no Teatro Helena Sá Costa, no Porto.
Com encenação e versão cénica de Marco Paiva, a peça é baseada na obra "O mendigo ou o Cão Morto", de Bertold Brecht. Cerca de quatro meses de ensaio e uma enorme dedicação fizeram com que o Grupo, que conta com mais de uma dezena de actores, conseguisse prender o público ao palco durante cerca de 30 minutos.O projecto desta companhia, que trabalha na área do Ensino Especial é integrar, formar e inserir no mercado artístico de trabalho pessoas portadores de deficiência mental, ao mesmo tempo que se promove o seu desenvolvimento intelectual.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertolt Brecht - Versão Cénica e Encenação de Marco Paiva


Teatro Helena Sá e Costa e Crinabel Teatro Apresentam


Perguntas de um Mendigo que lê, a partir de Bertol Brecht


De 5 a 8 de Março de 2009 ( De Quinta a Sábado ás 21h30, Domingo ás 16h30)


Reservas pelo numero: 22 518 99 82/3


Versão Cénica e encenação de Marco Paiva
Assistência de encenação de Milú Neto
Tradução de José Maria Vieira Mendes
Figurinos de Francisco Brás
Cartaz de Manuel Sousa Mendes
Cenografia de João Alberto
Sonoplastia de Hugo Franco e Marco Paiva
Vídeo de Diniz Machado

Com: Ana Isabel Dias, Ana Rosa, Andreia Farinha, António Coutinho, Carolina Mendes, Carlos Jorge, Filipe Madeira, Joana Ivo Cruz, João Pedro Conceição, João Léon, Manuela Ferreira, Nelson Moniz, Rui Fonseca, Tiago Barata, Tomás de Almeida, Sérgio Gonçalves.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Brecht no grupo Crinabel Teatro, por Duarte Ivo Cruz


Deve antes de mais referir-se que é notável a selecção de repertórios do Teatro da Crinabel, a adequação das dramaturgias e das adaptações, que nunca fogem dos textos originais, por exigentes que sejam, e sobretudo, a qualidade cénica e a beleza plástica das encenações e da direcção de actores. Acompanho esta obra, única no país, há mais de 25 anos, pelas razões óbvias que as fichas técnicas dos espectáculos elucidam, mas também por apreciar a própria qualidade em si, e poder comparar: escrevo sobre teatro - espectáculo há exactos 52 anos, participei na formação de actores, a nível universitário e politécnico desde 1984 até ao passado ano, publiquei para cima de 20 livros de História de Teatro … acho que sei do que falo.
E falo de um grupo de artistas, que, com as dificuldades que se conhecem, mantém um repertório que vai de Gil Vicente a Lorca, de Samuel Beckett a Franz Kafka, de James Joyce a Fernando Pessoa, e que agora se lança na aventura de uma belíssima adaptação de Brecht.
Ora Brecht, goste-se ou não dos conteúdos, é um dos grandes nomes referenciais do Teatro mundial do século XX. Os seus grandes textos foram representados nos EUA, onde o autor vivia durante a 2ª Guerra e em Berlim Leste, onde este alemão se fixou depois de finda a Guerra e até à sua morte, em 1956. E depois, em todo o mundo!
Ninguém questionou nem questiona a qualidade e a necessidade de representar Brecht: foi representado em Portugal passando à censura de Salazar – e foi o primeiro espectáculo encenado em Lisboa logo depois do 25 de Abril.
Se venho com esta conversa, é para sublinhar o seguinte: o que realmente conta neste pequeno texto de Brecht é o conjunto de características especificamente dramáticas que o tornam singular e inovador: a técnica narrativa, evocação remota do coro da tragédia grega, o efeito de distanciamento que racionaliza a acção perante o espectador, o qual ouve e vê contar uma história mas não se envolve emocional ou mesmo ideologicamente nela, o sentido colectivista e não individualista dos conflitos, a linguagem poética extremamente bela.

Perguntas de um Mendigo que lê - Fotos de ensaio


António Coutinho e Rui Fonseca.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Perguntas de um Mendigo que lê em digressão

Olá a todos. Entrámos na fase de maior trabalho e o tempo corre para a estreia da nova criação.
Novas datas estão já agendadas para 2009.

- De 4 a 8 de Março de 2009 - Teatro Helena Sá e Costa (Porto)
- 25 de Março de 2009 - Cine Teatro em Abrantes
- 26 de Abril - Teatro Gil Vicente em Cascais
- De 5 a 7 de Junho - Teatro da Comuna (Lisboa)

Até Breve